Tema: Arrependei-vos e crede no evangelho – Marcos 1:15
Geralmente se crê que a fé e o arrependimento não são nada mais do que a porta da salvação; que são necessários somente no início da carreira cristã. Ou acaso não nos exorta o Apóstolo a que “deixemo-nos levar para o que é perfeito, não lançando mão de novo a base do arrependimento de obras mortas, e da fé em Deus”? (Hb. 6:1)
Não há dúvida de que isto é certo, que há um arrependimento e uma fé imprescindíveis no princípio, a saber, um arrependimento que é a completa convicção de nossa pecaminosidade, culpabilidade e incapacidade, e que este arrependimento é necessário para que possamos receber o Reino de Deus, esse Reino espiritual, que, segundo o Senhor Jesus, está dentro de nós (Lc 19:21), e uma fé pela qual recebemos este Reino descrito em Romanos (14:17).
Mas apesar disso, há uma fé e um arrependimento indispensáveis em cada etapa de nossa carreira cristã e sem eles não é possível que corramos a carreira que nos é proposta. E este arrependimento e esta fé são tão necessários para que continuemos e cresçamos na graça, como aquele arrependimento e aquela fé (iniciais) o foram para que entrássemos no Reino de Deus.
Mas, em que sentido devemos nós, arrependermo-nos e crermos, depois de havermos sido justificados? Esta questão é muito importante e digna da maior atenção.
Em que sentido o crente deve arrepender-se?
O arrependimento dos crentes é uma espécie de conhecimento de si mesmo, a saber, a consciência de que somos pecadores, sim, pecadores culpados e incapazes, se bem que saibamos que somos filhos de Deus. Quando achamos pela primeira vez a redenção no sangue de Jesus, quando o amor de Deus se derrama pela primeira vez em nosso coração, é natural que suponhamos que já não somos pecadores, e que todos nossos pecados não só estão cobertos como também destruídos. Como já não sentimos nenhuma maldade em nosso coração, facilmente cremos que ela já não existe nele, e algumas pessoas sinceras chegam ainda a imaginar isto: não só no começo da vida cristã, como também em todo tempo depois, crendo erroneamente estarem inteiramente santificadas, quando somente estavam justificadas, e isto apesar do claro testemunho das Escrituras, da razão e da experiência.
Mas, se bem que reconheçamos que “todo aquele que crê é nascido de Deus” (1 João 5:1) e que “qualquer que é nascido de Deus, não comete pecado” (1João 3:9), sem dúvida, isto não significa o nascido de Deus não sinta o pecado dentro de seu coração; é certo que o pecado já não prevalece, mas ali permanece. E a convicção do pecado que ainda resta no nosso coração é parte muito importante do que estamos tratando agora.
O pecado no crente
Aquele que imaginava que todo pecado havia desaparecido não demora muito tempo para perceber que ainda há orgulho no seu coração. E tem que se convencer de que em muitos sentidos, tem tido inveja e que se tem adorado a si mesmo, com soberba espiritual, de algo que deveria provocar-lhe humildade; posto que o tem recebido de graça de Deus. E sem dúvida, apesar de que agora reconhece este orgulho, não sente que tem caído do favor divino.
Não demora muito a sentir que seu coração é voluntariamente rebelde à vontade de Deus. A vontade é parte de nossa natureza humana, mesmo nosso bendito Salvador teve vontade como homem, ou de outra maneira, não houvera sido verdadeiro homem. Mas Sua vontade humana sempre esteve sujeita à vontade do Pai, em todo momento e em toda ocasião, e ainda em sua mais profunda aflição, ele pôde dizer: “Não como eu quero mas como Tu queres” (Mt.26:39). Entretanto, isto não ocorre sempre, nem ainda com o verdadeiro crente em Cristo, que sente freqüentemente sua vontade se opondo à vontade de Deus e desejando certas coisas que lhe são agradáveis, mas que desagradam a Deus. Em troca, não deseja fazer certas coisas que são dolorosas à sua natureza, mas que Deus as quer para seu proveito. O fato é que o crente por mais firme que permaneça na fé, tendo que lutar contra esta caprichosa vontade, demonstra que ela realmente existe, e que ele tem consciência disso.
O mesmo se pode afirmar do amor do mundo. É certo que quando o crente passa “da morte para a vida” (João 5:24) não deseja nada além de Deus e pode dizer com sinceridade: “Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra” (Salmo 73:25). Mas isto não dura muito tempo. No transcurso do tempo, o crente sentirá , ainda que em poucos momentos, “a concupiscência da carne”, ou a “concupiscência dos olhos” ou a “vanglória da vida” (1 Jo 2;16) . E mais: se não vigia e ora continuamente, o crente sentirá que a concupiscência revive nele e luta por fazê-lo cair até quase lhe arrancar toda a força para resistir. Sentirá os assaltos dos desejos desordenados, a propensão a amar a criatura mais que o Criador, seja este filho, filha, pai, mãe, esposa, esposo ou ainda um amigo chegado. Sentirá de mil maneiras diferentes o desejo das coisas e prazeres terrenos. E em conseqüência se esquecerá de Deus por não buscar Nele toda a sua felicidade convertendo-se assim, em “amantes dos deleites mais do que de Deus”.
E de quantas e diversas maneiras não assalta a alma a “concupiscência dos olhos”?! Mesmo em trivialidades, (…) coisas que jamais satisfarão o desejo do espírito imortal, facilmente nos fazem cair em desejos baixos e torpes, mesmo tendo nós já provado as virtudes do século vindouro (Hb 6.5).
E quão difícil é ainda para os filhos de Deus, o dominar por completo a soberba da vida! Esta não é outra coisa senão o desejo e o deleite que se acha na “glória dos homens” (Jo.5:41), o desejo e o prazer de ser adorado, o temor de ser criticado e, juntamente com isso, a “soberba da vida” consiste em nos envergonharmos daquilo em que deveríamos glorificar a Deus. E finalmente, onde está o homem, mesmo entre aqueles que parecem mais firmes na fé, que mesmo só por vezes e com pouca intensidade não ache em si mesmo uma ou todas estas más disposições? Com isso, resta que reconheça que a raiz do mal ainda permanece no seu coração.
Pecado no Mais Profundo do Coração
Ou não é certo que, além das más disposições que já temos citado, também sentimos más disposições contrárias ao amor ao nosso próximo, sentindo ciúmes e (nutrindo) preconceitos? Aquele que está limpo deste pecado, que atire a primeira pedra!! Será que jamais nos têm tocado, ainda que levemente, a inveja, a amargura, o ressentimento, especialmente quando vemos que outro desfruta de algum bem que nós desejamos e não temos podido alcançar?
Jamais tem despertado em nós a mágoa quando alguém nos tem ofendido, especialmente quando esta pessoa estava bem próxima de nosso coração? Ou, será que jamais temos sentido o ímpeto da vingança ante a injustiça ou ingratidão? E tudo isto indica o quanto há em nosso coração que é contrário ao amor ao próximo?
Haverá algum, mesmo entre os verdadeiros filhos de Deus, que está livre da cobiça ou da torpe ambição? Eu creio que não há uma só pessoa nascida de Deus que não tenha sentido algum tempo depois algumas destas paixões. Portanto, podemos afirmar como verdade irrefutável que a cobiça, assim como a ambição e a ira, permanecem no coração, mesmo daqueles que foram justificados.
O testemunho de São Paulo
Justamente, por causa desta experiência, é que muitas pessoas sérias se inclinam a crer que a última parte do sétimo capítulo da epístola aos romanos se refere aos regenerados, aos que têm sido justificados gratuitamente pela redenção que há em Cristo Jesus (Rm 3:24) e neste sentido têm razão; resta ainda aos regenerados uma mente que de certa forma ainda é carnal. Ou não diz o apóstolo aos coríntios “vós sois carnais”? (1 Cor. 3:3,4). Resta nos justificados um coração sempre inclinado à apostasia, sempre disposto a se apartar do Deus vivo, resta no coração certa propensão ao orgulho, obstinação, ira, vingança, deleites mundanos, sim, a toda maldade. Ainda há tal raiz de amargura, que em qualquer momento de negligência espiritual ela pode brotar. Enfim ainda há tal profundidade de corrupção, que se não fosse pela clara revelação de Deus, sequer poderíamos imaginar. Pois bem, a convicção de todo este pecado que ainda resta no coração é parte do arrependimento que os crentes devem exercitar.
Outras formas de arrependimento
Também nos convencemos de que o pecado ainda permanece em nosso coração, porque o percebemos em nossas palavras. Muitas de nossas palavras, não só estão contaminadas pelo pecado como são todas pecado. A essa classe de palavras, pertence toda a conversação sem amor, toda intriga, toda murmuração e indiscrição.
E ainda que houvesse uma pessoa que nunca caíra nesta tentação acaso não cairia no pecado de falar ociosamente? (Mateus 12:36) E ainda que jamais tenha pronunciado tais palavras, por acaso poderia estar seguro de que nunca houve ócio ou maldade no seu coração?
E também nos convencemos de que o pecado permanece em nossos corações, porque o percebemos em nossas ações. Ou acaso não temos consciência de que muitos de nossos atos, não são para a glória de Deus, e que muitas vezes nem sequer temos esta intenção?
E, ainda mais, acaso não nos percebemos de que temos incorrido no pecado da omissão? Não sabemos que mil e mil vezes temos deixado de fazer o bem tanto para o nosso próximo quanto para Deus?
E além destas omissões, acaso não descobrimos defeitos interiores que não nos é possível enumerar? Defeitos de toda classe: na fé, no amor, no que devemos a Deus e a nosso próximo.
Também a convicção de culpa é uma outra forma desse arrependimento. O fato de que havemos sido justificados por Deus mediante a fé, não significa que não mereçamos o castigo do pecado.
A Convicção da Incapacidade
A certeza de completa incapacidade é outra forma do arrependimento dos crentes.
Em primeiro lugar, isto significa que os crentes sabem que não podem conceber de si mesmos um só pensamento bom, nem nutrir de si mesmos um só desejo bom que seja, muito menos pronunciar uma boa palavra ou realizar uma boa obra.
E em segundo lugar, essa consciência de completa incapacidade significa que os crentes sabem que não podem em absoluto livrar a si mesmos do orgulho, nem de sua obstinação, nem do amor ao mundo, nem de sua ira ou de sua inata propensão ao pecado, e que não podem tampouco livrar a si mesmos das palavras ociosas, nem da intenção de dizê-las, nem dos pecados de omissão, falta de amor, consciência de culpa e convicção de incapacidade.
E se acaso houvesse alguma pessoa que cresse que só pelo fato de estar justificado, podem expulsar de seu coração esses pecados, que faça o mesmo a prova. Que veja se acaso pode, com a graça que tem recebido, deixar, por seus próprios esforços, o orgulho, a obstinação ou toda forma de pecado interior.
A Segunda Limpeza
O certo é que esta verdade é tão evidente, que quase todos os filhos de Deus espalhados pelo mundo, por mais que difiram entre si acerca de outros assuntos, estão inteiramente de acordo neste particular, se bem que podemos resistir e ainda dominar o pecado exterior e interior, e enfraquecer nossos inimigos mais e mais a cada dia, sem dúvida, não podemos expulsá-los. Nem com toda a graça que nos é dada na justificação, podemos extirpá-los. Nem com toda a vigilância e oração de que sejamos capazes, poderemos limpar completamente nossas mãos e nossos corações.
Por certo que não poderemos, a não ser que o Senhor fale outra vez ao nosso coração: “Sê limpo”. E só assim a lepra será limpa por completo (Marcos 1:40,42). Só assim será destruída a raiz da maldade e a vã mente carnal; só assim, o pecado inato, deixará de ser.
Mas não existe esta segunda limpeza, sim, não há tal livramento instantâneo depois da justificação, não há mais do que a obra de limpeza gradual, então conformemo-nos, o melhor que podemos, em seguir cheios de pecado até à morte. E se isto é assim, então continuaremos merecendo o castigo, porque é impossível livrar-nos da culpa enquanto o pecado permanecer em nosso coração; e mais, no rigor da justiça, tudo o que pensamos e falamos, aumentará constantemente nossa culpa.
Em que Sentido Deve Crer o Cristão para Ser Limpo de Todo o Pecado?
Enquanto não experimentamos este arrependimento, este conhecimento de nós mesmos, não podemos progredir na vida cristã, porque enquanto não tivermos consciência da enfermidade, não buscaremos a saúde. Então, se há em nós este arrependimento, só nos falta crer no Evangelho.
Também esta fé é diferente daquela que necessitamos para a justificação. Agora se exige crer nas boas novas que Deus tem preparado para todo o (Seu) povo. Esta fé significa crer que Aquele que é o “resplendor da glória de seu Pai, e a mesma imagem de sua substância”, é poderoso para “salvar eternamente aos que por meio dele se achegam à Deus” (Hebreus 1:3, 7:25) Esta fé significa crer que Ele é poderoso para salvar-te de todo pecado que ainda permanece em teu coração; que Ele é poderoso para livrar-te de todo o pecado que se agarra a tuas palavras e ações, que Ele é poderoso para salvar-te dos pecados de omissão, e para suprir toda falta ou defeito que haja em ti.
Certamente para o homem isto é impossível; mas para Deus feito homem, todas as coisas são possíveis, porque nada é difícil para aquele que disse: “Todo poder me é dado no céu e na terra.” (Mateus 28:18). Mas Sua onipotência não é o único alicerce para nossa fé, que se apóia segura também em suas imutáveis promessas, e Ele tem prometido umas mil vezes, e da maneira mais clara possível. Assim lemos na Lei: Deuteronômio (30:6), nos Salmos (Salmo 130:8), nos Profetas (Ezequiel 36:25;32), e finalmente no Novo Testamento (Lucas 1:68-75).
Ele não somente pode, como também quer tudo isto; volta-te para ele agora mesmo. Se tu deixas para manhã, então tu mesmo te farás surdo e endurecerás teu coração (Hebreus 3:7,8). Então crê, que Ele quer salvar-te hoje mesmo, ainda mais, que Ele quer salvar-te agora mesmo. Crê somente, e neste preciso momento descobrirás que “ao que crê, tudo é possível” (Marcos 9:23)
E continue crendo Naquele que te amou e se entregou a si mesmo por ti, que levou seus pecados em seu corpo sobre o madeiro, e que te livra de toda condenação por meio da contínua aplicação do Seu sangue (Gálatas 2:20; 1 Pedro 2:24; Romanos 8:1; 1 João 1:7), crendo constantemente que somos limpos do pecado interior e de toda imundícia do coração, e que também somos salvos de toda essa culpa, de todo esse merecimento de castigo, que antes sentíamos. E assim, por esta fé em Sua vida e em Sua morte, em Sua ressurreição e em Sua atual intercessão por nós, é que somos feitos inteiramente limpos de coração e de vida.
E por meio desta mesma fé, sentimos a cada momento o poder de Cristo em nós, graças ao qual somos o que somos, e podemos continuar e crescer na vida espiritual , e graças ao qual recebemos sua virtude para sentir, pensar, falar e fazer o que é agradável a Ele.
E é assim então que o arrependimento e a fé se completam mutuamente nos filhos de Deus. O arrependimento nos faz sentir o pecado que permanece em nosso coração e que se agarra a nossas palavras e ações. E a fé nos dá o poder de Deus em Cristo Jesus, que purifica nosso coração e limpa nossas mãos.
A absoluta necessidade de inteira santificação.
Depois de tudo o que foi dito, facilmente podemos reputar como perigosa a opinião que diz que somos inteiramente santificados no momento em que somos justificados. É certo que somos libertos do domínio do pecado exterior, e que é quebrantado o poder do pecado interior, mas isto não significa de maneira nenhuma que com ele seja destruído o pecado interior, nem que seja quitada do coração a raiz do orgulho, da obstinação, da ira e do amor ao mundo.
O pensar ao contrário, não é, como alguns pensam, um equívoco inocente, inofensivo. Não! Pelo contrário, é algo que causa muitíssimo dano. Fecha por completo o caminho para todo melhoramento, porque fazendo-nos crer que já estamos sãos, mata em nós todo o desejo de maior sanidade; e crendo-nos santificados, é absurdo que esperemos achar maior livramento do pecado, nem gradual, nem instantâneo.
Pelo contrário, a profunda convicção de que todo corpo do pecado está ainda em nosso coração, debilitado sim, mas não destruído, nos mostra mais, além de toda dúvida, a absoluta necessidade de melhoramento. Por isso os crentes que não tem profunda convicção de pecado, ocupam-se tão pouco da inteira santificação. Não sentem nenhuma inquietude pela falta dela, nem sentem nenhum desejo ardente por ela. É necessário que conheçam a si mesmos, isto é, que se arrependam no sentido em que temos explicado; é preciso que Deus tire o véu (grifo nosso) que cobre “a face do monstro” e lhes mostre o verdadeiro caráter de sua alma.
Só então sentirão o peso da carga do pecado, e gemerão implorando ser livres dela. Só então, e não antes, clamarão em agonia de sua alma:
“Quebra o jugo Senhor, de meu pecado interior
e meu Espírito liberta completamente
Não acharei serenidade, mais que nesta santidade
de perder minha vida em ti, eternamente .
Só assim poderemos entender o verdadeiro valor do sangue da expiação, porque só assim sentiremos a urgente necessidade que dela temos não só na justificação, mas a cada momento depois para ser limpo de todo pecado. De outra maneira cada momento acumularíamos maior culpa, o qual nos exporia à maior condenação. Mas graças a Deus que podemos contar com esta inteira certeza.
“Teu sangue nunca perderá
Oh! Cristo o Seu poder
E só nele assim poderá
A alma limpa ser.”
Este arrependimento e esta fé, unidos mutuamente um com o outro, é o que canta o hino que diz:
“Reconheço que culpado sou
Mas em ti, Senhor, já salvo estou
Cristo, escuta meu clamor
Lava-me em Teu sangue carmesim
Limpa-me de todo mal em mim
Aperfeiçoa-me em amor.”
Só assim é que poderemos ter profunda consciência de que estamos completamente incapacitados para livrar-nos a nós mesmos do mundo de maldade que permanece em nosso coração e em nossa vida. Só assim é que poderemos viver em Cristo pela fé, tendo-O deveras como nosso Rei, engrandecendo-O em toda a nossa vida, e coroando-O como nosso Senhor.
Só assim se cumprirão real e profundamente esta nobres palavras quando nós nos desprendemos de nós mesmos para ser absorvidos n”Ele, quando nós nos tornamos em nada para que Ele seja: “O tudo em todos” (Colossensses 3:11). E só assim é que por Sua graça, havendo Ele destruído “toda a altura que se levanta contra Ele”, Ele mesmo cativo todo impulso e todo pensamento, toda palavra, e toda obra” à obediência de Cristo” (2 Coríntios 10:5), nosso bendito Salvador.
Irlanda do Norte, 24 de Abril de 1767.