8 solteiros falam sobre como lidam com isso e sobre outras questões interessantes.
Invertendo o jogo
Eu geralmente faço essas conversas voltarem na outra direção. Minha resposta à “por que você não está casado ainda?” é “Eu estou procurando desejosamente, mas parece que não estou encontrando o tipo de esposa com as qualidades que almejo. Você conhece alguma mulher solteira, piedosa, que deseja um marido e crianças? Fique de olho para mim, e, caso conheça ou venha a conhecer alguém nessa categoria, me faça saber”. Esse discurso quase que invariavelmente é respondido com um silêncio da outra parte… E com o fim da pressão. – Nick
A abordagem dos “três anos”
Porque eu já ultrapassei a casa dos trinta e poucos anos, muitos dos meus amigos e familiares ficam imaginando se eu vou permanecer só para sempre. Essas pessoas bem intencionadas, com seu conhecido e eterno discurso “você ainda tem tempo”, podem ser implacáveis. Contudo, descobri que humor, com certa dose de sarcasmo, pode ser uma boa para mim. É preciso, entretanto, sermos cuidadosos para não ferirmos ou machucarmos as outras pessoas.
Para mencionar outra abordagem, me lembro de meu sobrinho de três anos que, quando sua irmã mais velha o ataca, lança-se ao chão como uma lesma e finge estar morto. Ou minha sobrinha, que agita seus braços intensamente no ar, gritando com toda força que há em seus pulmões: “eu estou enlouquecendo!” – Tabitha
Uma pitada de prevenção
Desde que me divorciei, há três anos, posso dizer que o Senhor tem me protegido de pessoas inquiridoras. Pouco depois do meu divórcio, eu enviei um email para toda a minha lista de endereços, dizendo a eles que eu havia me divorciado e que passaria um tempo cuidando dos meus filhos. Também disse a eles que atualizaria as informações, ocasionalmente, mas que eu realmente precisava do apoio e encorajamento deles (e que os emails eram bem-vindos!). Foi a melhor coisa que fiz para me ajudar neste processo de restauração pessoal, além de ter sido uma forma de evitar que pessoas me incomodassem com a situação. – Kathy
Você será o primeiro a saber
Tenho sido questionada por familiares e amigos sobre minha situação quanto a um relacionamento. Certa vez, em um encontro familiar, uma tia me perguntou se eu tinha um namorado. Eu disse a ela que assim que começasse a namorar traria meu namorado para os encontros de família. Dessa forma, ela ficaria ciente assim que eu tivesse alguém em minha vida. Aquela resposta surtiu efeito, já que ela nunca mais me perguntou sobre o assunto. Algumas vezes, respostas curtas são melhores do que grandes explicações. – Ana
Uma visão maior
Toda vez que vejo membros da igreja ou familiares, de forma não tão sutil, perguntando acerca de minha “solteirice crônica”, eu digo sempre a mesma frase: “Claro, eu adoraria me casar e ter uma mulher; o que eu não gostaria, no entanto, é de ter uma ex-mulher”. Isso geralmente muda o assunto. – Phil
Uma questão de escolha
Parece agressiva a atitude das pessoas em trazer à tona o que há de pior em todos nós. Acho que tem mais a ver com eles do que conosco. Eles estão em busca de uma resposta que os satisfaça, quer isso seja consciente, quer não. Creio que isso nos leve a fazer uma, de duas escolhas: Você pode absorver as perguntas (o que provavelmente não será satisfatório), ou pode optar por encontrar um contentamento interno com o lugar no qual Deus lhe colocou. Nós não somos obrigados a responder a todas as perguntas que nos são feitas. É uma questão de escolha! – Joan
Auto defesa
Pessoalmente, acredito que muitas pessoas em nossa sociedade têm dificuldade em lidar com aqueles que são diferentes delas. Alguns parecem ter prazer em “esmagar a cana quebrada”. Eu estabeleci alguns limites para estas pessoas intrusivas – digo a elas que não quero mais ouvir sobre “solteirice” – e saio andando quando elas insistem com esse assunto. Deus não deseja que soframos agressões verbais. Ele nos criou e se agrada de nós da forma como somos, e precisamos permanecer sobre aquilo que Ele pensa a nosso respeito. Nós podemos ser educados, porém firmes com esse tipo de pessoa, orientando-as a cuidarem de seus próprios problemas. – Val
Dando crédito a diferentes perspectivas
Eu finalmente cheguei a um ponto que considero cômico, ao olhar as expressões das pessoas quando elas começam a falar do meu marido, e eu digo que não tenho um. Tenho 48 anos e, por isso, as pessoas sempre partem do princípio que eu sou casada. Recentemente, uma pessoa me perguntou de forma bem escandalosa se eu era gay. Minha resposta é sempre a mesma: “eu não estou casada porque não encontrei a pessoa certa na hora certa. Eu prefiro nunca ser casada, a me casar com a pessoa errada e viver uma vida miserável”. Não me perguntaram mais, depois deste episódio. – Vicki
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(Traduzido por Daniel Leite Guanaes)