Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1 João 4:19)
No planeta não existe luz, a não ser aquela que vem do sol; e no coração não existe amor verdadeiro por Jesus, a não ser aquele que vem do próprio Senhor Jesus. Todo nosso amor por Deus precisa brotar da fonte transbordante do Seu infinitivo amor. Esta deve sempre ser uma verdade clara e sublime: que nós O amamos por nenhuma outra razão além da que Ele nos amou primeiro. Nosso amor por Ele é a conseqüência justa” de Seu amor por nós. Quando alguém estuda os feitos de Deus pode sentir uma fria admiração, no entanto, o calor do amor só pode arder no coração pelo Espírito de Deus. Que grande maravilha que, dessa forma, sempre seremos absolutamente constrangidos a amar Jesus! Que maravilha que, depois de termos nos rebelado contra Ele, ao revelar esse amor surpreendente, Ele procurasse nos receber de volta. Não! Jamais teríamos um grão de amor por Deus a menos que isso tivesse sido implantado em nós pela delicada semente de Seu amor. O amor, então, tem como pai o amor de Deus derramado no coração: mas, depois de nascer divinamente, ele precisa ser divinamente nutrido. O amor é exótico; não é uma planta que florescerá naturalmente em solo humano, ele precisa ser regado de cima. O amor a Jesus é uma flor de natureza delicada, e se ele não recebesse nenhuma nutrição, exceto aquela que pode ser extraída da rocha de nossos corações, ele rapidamente murcharia. Assim como o amor vem do céu, assim também precisa ser alimentado com pão celestial. Ele não pode subsistir no deserto a menos que seja alimentado pelo maná que vem de cima. Amor precisa ser alimentado com amor. O genuíno espírito e a genuína vida de nosso amor por Deus é Seu amor por nós.
Te amo, Senhor, não com o meu amor,
Pois nada tenho para dar;
Te amo, Senhor; mas todo o amor vem de Ti,
Pois eu vivo pelo Teu amor.
Nada sou, e me alegro em ser
esvaziado, perdido, e consumido em Ti.
Fonte: Morning and Evening (Devocional Matinal do dia 11 de Junho)