Abaixo da linha de fundo

A intenção de uma pessoa nunca é de andar na direção errada. Entretanto, isto acontece. Quando falamos sobre andar na direção errada, nós geralmente pensamos em um apóstata. Ele é a pessoa que, por alguma razão, decidiu voltar para o mundo depois de ter estado com o Senhor. Tão trágicos quanto os apóstatas, em muitos aspectos são os que eu chamo de “desgarrados”. Estes são os cristãos que têm tido experiências válidas com Deus, são zelosos pelo seu reino, mas acabam sendo neutralizados e se tornam inúteis para o Senhor, para o seu reino e seus propósitos. Eles têm se desencaminhados por construírem seus próprios ministérios, por causa de doutrinas estranhas, por seguirem experiências novas, pelo materialismo ou asceticismo, ou por serem obstinados e intratáveis.

Se pudéssemos ver um filme das suas vidas da perspectiva de Deus, nós veríamos que a maioria destas situações não é tanto o resultado de uma artimanha diabólica ou de circunstâncias que os levaram a serem enganados e se afastarem do caminho, mas ao contrário é o fruto de sementes que já estavam em seus corações.

Bill Gothard ensina que as sementes da destruição já estão presentes no nascimento de cada organização. Eu creio que isto também é verdade em relação aos indivíduos. As sementes da nossa queda espiritual já estão enraizadas no nosso interior.

Para tornar isto mais claro, precisamos entender que vivemos nossas vidas em três níveis. Primeiro é o que pode ser chamado de nível descoberto. Este é o nível do comportamento visível, isto é, o que nós fazemos. O pecado nesta área consiste em atividades como adultério, roubo, assassinato e vida desregrada. As boas ações neste nível incluem pegar o dízimo, servir, adorar e trabalhar. Na maior parte, este é o nível onde o mundo vive e coloca sua ênfase. Alguns cristãos infelizmente nunca se aprofundaram além disto – eles pensam que se pararem de fumar, beber, xingar e de viver desordenadamente e começarem a orar, testemunhar, ir à igreja e ler a Bíblia, eles estarão vivendo uma vida cristã.

O segundo é o nível da atividade encoberta. Este é o nível dos pensamentos e emoções, os quais, na maioria das vezes, só são conhecidos por nós mesmos. O pecado nesta área inclui concupiscência, gula, inimizade, avareza – ou seja, pensamentos e emoções que estão por trás do pecado descoberto. As boas ações neste nível são coisas como: fidelidade, humildade, amor e outras que não podem ser vistas a não ser pelas ações por elas geradas.

A maioria dos cristãos sérios acaba se conscientizando da importância desta área da sua vida. Eles descobrem que a obediência ao Senhor envolve seus mais autênticos pensamentos e sentimentos, e não só suas ações exteriores.

Este nível é considerado pela maioria como a linha de fundo da vida cristã. Se cada pensamento e emoção for trazido à obediência de Cristo, isto fará da pessoa um cristão profundamente espiritual e amadurecido. Talvez porque os nossos pensamentos e sentimentos sejam difíceis de ser controlados e tão obstinados para mudar, achamos que uma medida de domínio nesta área demonstra o máximo na disciplina cristã e na maturidade.

Há, entretanto, uma terceira área de nossas vidas, que está “abaixo da linha de fundo”. São os dois por cento escondidos de sua vida. É o seu real – é o próprio fundamento da sua alma. Digo que ele é escondido porque a maioria dos cristãos que eu encontrei nem é consciente da sua existência, embora ele seja o mais forte fator na determinação da direção da vida de uma pessoa.

AS FONTES DA VIDA

Provérbios 4:23 diz do coração: “…dele procedem as fontes da vida”. “Fontes”, quando se refere a um rio, são a origem ou a nascente daquele rio. As “fontes da vida”, então, são a origem ou a nascente da nossa alma – a nascente do meu eu real. Esta é a área dos nossos motivos e atitudes.

Como uma fonte natural, esses motivos geralmente são escondidos, até dos nossos próprios olhos. Nós raramente vemos as fontes na nascente de um rio ou lago, mas pode-se ver tudo que flui delas. Acontece o mesmo com os motivos e com as atitudes. Nós raramente os vemos ou os definimos, mas o que flui deles governa tudo o que está no restante de nossas vidas.

Tragicamente, a maioria dos cristãos nunca toca esta área de suas vidas. Contudo, de uma maneira muito real o “extravio” da maioria dos cristãos é um resultado direto de problemas na área dos motivos e das atitudes que nunca foram reconhecidos e tratados. Há sementes encobertas nesta área que podem brotar e crescer produzindo resultados drásticos de engano e destruição se não forem removidas.

Jesus definiu estas três áreas no Sermão do Monte. Quando ele se dirigiu aos discípulos judeus, ele estava falando para um povo que tinha sido educado primariamente com uma ênfase na vida exterior das ações religiosas. Enquanto eles guardavam a lei de Moisés e se conformavam ao padrão vigente de comportamento, eles se consideravam como tendo um bom relacionamento com Deus. Neste discurso Jesus expôs os princípios dominantes do reino de Deus para mostrar-lhes que seu governo vai além daquilo que fazemos; ele alcança nossos pensamentos e emoções, e finalmente nossos motivos e atitudes.

Primeiro, ele tocou a vida religiosa deles no nível descoberto: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás”. Não matar é um ato descoberto. “Eu, porém, vos digo que todo aquele que se irar…” Aqui ele os levou um passo adiante para fazê-los entender que por trás do pecado descoberto está o pecado encoberto, e que o homem interior é tão importante quanto o homem exterior.

“Ouvistes que foi dito: Não adulterarás.” Novamente, está falando de um ato descoberto. “Eu, porém, vos digo: Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura…” Este é um ato encoberto. Pouco a pouco Jesus os está conscientizando das reais exigências do reino de Deus.

Em Mateus seis, Jesus leva seus discípulos do nível dos pensamentos e emoções, para o que está abaixo da linha de fundo, onde há o nível dos motivos e atitudes. Ele diz: “Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles.” Ele estava tocando o motivo por trás de grande parte da atividade religiosa dos seus dias – o desejo de ser notado pelos homens. No exterior, os líderes religiosos agiam como santos e justos e guardavam a lei, mas nas suas raízes seus motivos eram impuros.

Três vezes no parágrafo, quando se refere a orar, dar esmolas, e jejuar, Jesus toca os motivos impuros dos homens religiosos, definindo seu motivo como o desejo “de ser visto pelos homens”. Qualquer atividade, não importa quão boa seja, é condenada como hipocrisia se é feita a partir de um motivo errado.

MOTIVOS E ATITUDES

Os motivos e as atitudes, que são muito semelhantes entre si, podem ser definidos da seguinte forma: Os motivos determinam as minhas ações. As atitudes determinam as minhas  reações. Os motivos são aquelas coisas que me levam a agir (ou a não agir).

“Motivo” tem a mesma origem da palavra “motor”, e como os motores, os motivos nos impulsionam. Os motivos são sempre expressos por um verbo: “ganhar dinheiro”, “fazer a vontade de Deus”, “ser visto pelos homens”.

Qualquer que seja a motivação, é certo que o comportamento interior ou exterior resulta dela. Por exemplo:  Se eu for motivado por um profundo desejo de ser importante, deixarei de tomar posições impopulares, mudarei minhas opiniões para concordar com aqueles que desejo impressionar, procurarei me relacionar com pessoas importantes, escolherei o ministério e a revelação que me farão o centro da atenção: contudo durante todo o tempo eu posso estar inconsciente do que eu estou fazendo.

O desejo de ter uma vida tranqüila é uma das motivações predominantes hoje. Este motivo se manifesta pelo desejo de se desviar dos confrontos, pela má vontade de estar profundamente envolvido na vida de pessoas que estão em problemas, pelo hábito de colocar curativos nas situações ao invés de tratar com elas radicalmente, por fazer apenas o mínimo possível e pela resistência à mudança na sua rotina diária.

As motivações da vida de uma pessoa produzem evidentemente determinados padrões de comportamento que dificilmente poderão ser modificados sem uma mudança fundamental do próprio motivo.

Uma atitude é o fator que determina as minhas reações. Uma atitude é o sentimento, posição ou entendimento que uma pessoa tem de uma determinada questão ou situação.

Ela é expressada como a declaração de um fato: “As pessoas não são dignas de confiança”; “o dinheiro não presta”; ou “meu tempo é minha propriedade”. Todas são atitudes que me farão reagir de determinadas maneiras em uma dada situação. As atitudes são minhas perspectivas da vida, a medida que eu uso para medir e interpretar cada situação. Elas podem ser entendidas como os “óculos” através dos quais vejo a vida. De acordo com a cor dos meus óculos será a cor de cada experiência e situação. Por exemplo, se eu sinto que o dinheiro não presta, então todo o meu salário, minhas ofertas e outros assuntos relacionados com finanças, vão ter a cor desta atitude.

Um amigo meu conta a história de uma velha que, numa tarde de sol, saiu da sua casa e começou furiosamente a tirar suas roupas recentemente lavadas do arame.

“Vai chover”, ela gritou.

Mais tarde, envergonhada, ela saiu de sua casa para pendurar suas roupas lá fora outra vez. Ela descobriu que estava usando seus óculos de sol, sem saber, anteriormente.

“Tudo parecia tão escuro”, ela confessou. “Eu estava certa que iria haver uma tempestade!”

Como a velha com os óculos escuros, muitas pessoas reagem de maneira estranhas nas diversas situações por causa de atitudes que elas nem sabem que possuem.

Aqui estão algumas atitudes comuns que causam problemas. “Você não pode confiar nas pessoas”. As pessoas que têm essa atitude são sempre temerosas de estabelecer um relacionamento profundo de compromisso com alguém. Elas se abrem, mas nunca o suficiente para que sejam realmente vulneráveis aos outros. Por causa de sua dificuldade em confiar em seus irmãos no Senhor, é-lhes difícil também confiar genuinamente em Deus.

“Eu sou dessa maneira por causa de circunstâncias, pais, criação, educação ou experiências ruins.” Tais pessoas raramente assumem a responsabilidade pelas suas ações, e culpam os outros pelas suas faltas. “Se fulano tivesse ao menos…” – este parece ser o seu clichê. Elas sempre têm uma desculpa porque elas são como são. E porque elas se consideram vítimas, estão sempre com pena de si mesmas.

“Eu mereço mais do que estou recebendo.” Tais pessoas são invejosas das bênçãos dos outros, ingratas pelo que elas têm, e geralmente são amarguradas com Deus e com os outros pela maneira como são tratadas.

A RAIZ DO PROBLEMA

Você pode entender que a maior parte das dificuldades emocionais e comportamentais é resultado de uma raiz errada nos motivos e nas atitudes? Tentar resolver os problemas do comportamento sem tocar os motivos ou as atitudes pode ser extremamente frustrante. Eu conheço um homem que tentou desesperadamente durante vários anos agir amorosa e pacientemente com sua esposa. Entretanto, por mais que ele tentasse se conter, cada vez que uma contenda surgia, seu gênio explodia e a situação terminava em ferimento e desespero para os dois. Um dia o Senhor começou a revelar-lhe que por causa de experiências anteriores, ele tinha uma atitude básica de ódio e desconfiança por todas as mulheres. Ele reconheceu sua atitude como um pecado, e pediu perdão a Deus e à esposa. Como resultado, todo o seu casamento foi transformado. Embora ele ainda lute com velhos hábitos, na maioria das vezes ele é capaz de ser o esposo paciente e amoroso que ele queria ser. A mudança em sua atitude resultou em mudança de comportamento, quase automaticamente.

Sem mudar os motivos e as atitudes, o comportamento raramente se torna verdadeiramente santificado. Há apenas uma supressão ou modificação para uma outra maneira de agir. Se reconhecermos os motivos e as atitudes como as “fontes da vida”, como mostramos anteriormente em Provérbios 4:23, então será fácil entender que se as fontes são turvas, a água nunca será clara. Não importa quanto oramos, jejuamos e nos disciplinamos, se nossos motivos e atitudes são impróprios, o comportamento nunca será significativamente transformado. Você pode tentar quanto quiser limpar um riacho lamacento, mas se as fontes nas suas nascentes forem sujas, sua tarefa será impossível.

Se quisermos realmente ser honestos, o problema básico nos motivos e atitudes é quase sempre o mesmo: Quem vai mandar aqui – eu ou Deus? Jesus disse no meio de seu discurso sobre os motivos: “Ninguém pode servir a dois senhores…” (Mt 6:24). O conflito final é sempre: “Minha vontade ou a vontade do Senhor?”

A motivação básica para se viver no reino de Deus é encontrada em Mateus 6:33: “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça…” Em cada uma das situações em que eu me encontrar, minha motivação básica deve ser a de desejar que o reinado de Deus venha para minha vida. A atitude básica do cidadão do reino é expressa em Filipenses 2:5-8: ser um servo obediente em todas as coisas. Nossa sociedade centralizada nos humanísticos “meus direitos” tem rejeitado a idéia de servidão ou escravidão. Ela sente que há certos direitos e privilégios que lhe são devidos. Nada poderia estar mais distante da figura de um servo obediente, disposto a morrer para seus próprios direitos e privilégios a fim de que a vontade daquele a quem está servindo se realize.

DESCOBRINDO NOSSOS MOTIVOS E ATITUDES

Os nossos próprios motivos a atitudes não são fáceis de se ver. Como a velha de óculos escuros, nós podemos estar usando-os e nunca saber disto. Já que eles estão escondidos, abaixo da linha de fundo, Deus tem um pequeno mecanismo que ele usa para nos mostrar o que se passa lá embaixo. É conhecido como um detector de mentiras.

Quando Jesus estava falando sobre servir a dois senhores em Mateus 6, ele nos deu um detector de mentiras para sabermos quando estamos nos “desencaminhando”. Depois de dizer: “Não podeis servir a Deus e às riquezas”, ele disse: “Por isso eu vos digo: Não andeis ansiosos…” Se uma pessoa está lutando com qualquer forma de ansiedade, é uma indicação bem segura de que em alguma área de sua vida há um problema com os motivos e atitudes: o reino de Deus não está em controle em algum lugar. A ansiedade é o detector que nos mostra quando alguma coisa em nossos motivos e em nossas atitudes está desalinhada.

Vamos ver um exemplo de como isto funciona. Um irmão ora: “Senhor eu quero que minhas finanças sejam tuas. Eu as dou para ti. Apenas dize-me o que tu queres que eu faça”.

Esta oração parece muito santa! Você sabe o que o Senhor vai fazer agora? Ele vai ligar o detecto de mentiras e ver se os motivos e as atitudes daquele homem são puros.

No dia seguinte este homem abre a Bíblia e se sente impressionado pelo Espírito para ler Malaquias capítulo três. Quando chega ao versículo oito, ele entende que tem roubado a Deus por não lhe dar o dízimo. O versículo salta-lhe aos olhos e ele sabe que o Senhor está exigindo dele o seu dízimo. Dependendo do motivo do seu coração e da atitude sobre finanças, ele responderá de uma das duas maneiras: com alegria ou com ansiedade.

Se seus motivos forem puros ele exclamará: “Obrigado, Senhor Jesus, por mostrar-me onde eu estava errado”.

Se ele tem problema na área de finanças, sua reação pode ser de racionalização: “Isto é do Velho Testamento. Nós não estamos mais debaixo da lei”.

Começará então, a se desenvolver em seu espírito uma vaga inquietação e será difícil para ele realmente ter paz até que a situação seja resolvida. Por quê? Na verdade ele estava servindo a dois senhores. Ao dinheiro e a Deus. Uma vez que o problema seja resolvido, e ele se renda à vontade do Pai, sua alegria retornará.

O Senhor usa outros métodos além de sua palavra escrita para atuar sobre nós e testar nossos motivos. Ele pode agir diretamente sobre nossa consciência pelo Espírito Santo. Eu conheço centenas de pessoas com as quais o Senhor tem falado diretamente para restituir propriedades roubadas, endireitar relacionamentos, ou confessar mentiras. Sua resposta a essa ordem, dada diretamente à sua consciência, será, ou de alegria ou de ansiedade, dependendo dos motivos e das atitudes que estiverem abaixo da linda de fundo de seu coração.

Freqüentemente o Senhor usará um membro do corpo para dar uma palavra e colocar um detector de mentiras em ação. O que você faz quando um irmão que você ama e respeita por sua maturidade vem a você e lhe diz: “Bob, eu gostaria de compartilhar com você algumas coisas que tenho sentido sobre seu modo de tratar os seus filhos. Eu acho que eles são indisciplinados e logicamente você precisa de ajuda nisto”. Você sente alegria ou ansiedade?

Se sua resposta é: “Quem? Eu? Meus garotos são ótimos!”, você acaba de falhar no teste do detector de mentiras!

Alegria, entretanto, não significa necessariamente um rejúbilo hilariante ou exteriorizado. Você pode ter um senso de tristeza, remorso, culpa ou temor ao ouvir a palavra do Senhor. Mas, ao mesmo tempo, algo lá dentro dirá: “Sim, é verdade”. Este é o tipo de alegria do qual estamos falando. É a alegria do Espírito Santo dizendo: “Amém” à palavra de Deus.

TRATANDO COM OS MOTIVOS E COM AS ATITUDES

O que você faz quando seu detector de mentiras – ou melhor dizendo, seu detector de vida – é acionado e você se acha relutando contra a verdade que o confronta? Há quatro princípios importantes a entender e observar no tratamento dos motivos e das atitudes.

1 – Reconhecimento. Se estamos ou não dispostos a reconhecer os motivos e atitudes errados quando são detectados é uma questão de nossa vontade. Nossa tendência é sempre de nos justificarmos: “Eu não posso fazer nada: é o meu temperamento”, ou então racionalizamos: “Deus não me diria isso. Deve ser algo do inimigo!”

Se nós decidimos desde o princípio a aceitar a verdade sempre que a encontramos, seja qual for o preço para nós, será mais fácil tratar com cada prova que for surgindo.

Comprar a verdade à prestação se torna sempre muito mais caro.

2 – Violência. Jesus disse: “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o …” (Mt 5:29). A violência do reino é a prontidão para deixar a cirurgia ser executada, não importa quão dolorosa ou humilhante seja. Quando Saul pecou contra o Senhor e Samuel o repreendeu, sua resposta foi: “Pequei; honra-me, porém, diante dos anciãos do meu povo, e diante de Israel” (1 Sm 15:30). Ele estava mais preocupado com seu orgulho do que com a sua condição espiritual. Essa atitude foi que o levou a se desviar e a perder o melhor de Deus.

3 – O fruto dos motivos e das atitudes erradas. Se nós não formos fiéis para tratar com os motivos e com as atitudes quando o Senhor os revela, ele permitirá que cresçam e afetem áreas de nosso comportamento encoberto e descoberto. Uma atitude de superioridade que não é tratada pode desabrochar um orgulho e arrogância, eventualmente se transformando em independência e rebeldia, e finalmente produzindo engano e destruição. Se isto parece duro, leia a história da vida do rei Saul. Se nós recusarmos o detector de mentiras, então o Senhor permitirá que o pecado se manifeste de maneira a sermos forçados a tratar com ele.

4 – Olhos singelos. Esta é a sua melhor defesa contra os motivos e as atitudes erradas. Em Mateus 6:22, Jesus diz: “Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso”. A tradução da versão King James diz: “Se os teus olhos forem singelos…” Jesus está falando da singeleza de motivos e de propósitos.

Se nosso único propósito for buscar primeiro o reino de Deus em nossas vidas, então veremos que nossos motivos e propósitos para toda a vida começarão a se ordenar. Nossa constante oração deve ser: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração: Prova-me e conhece os meus pensamentos (a minha ansiedade); vê se há em mim algum caminho mau” (Sl 139:23-24).

Por: Bob Mumford

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